7.6.09

Suplemento

Hoje acordei e senti necessidade de escrever numa folha de papel. Escrever por escrever é a minha terapia. Porém, hoje apercebi-me que esta coisa que me baila na cabeça precisava de ser partilhada.

É necessário abrir os olhos para as coisas lindas da vida. Embora não pareçam, todas o são. Mesmo as que surgem de forma imprevista e, às vezes, insuportável. Talvez a afirmação deste pensamento seja julgada por imaturidade. Eu entendo-o como um meio de alcançar o "desaperto do nó da gravata".
As situações surgem na nossa vida por predisposição. Não só mas fortemente por ela. Sem pingo de misticismo nestas palavras. Refiro-me até mesmo a um alcance físico desta condição.
A maior parte do tempo está-se tão distraído que nem se analisa o que se quer das situações que se vivem.

Confesso, uma das minha características é acreditar cegamente. Esta, aliada a uma outra que é a de ser detentora dum sentido critico "demasiado" critico, passo a expressão, fazem com que muitas vezes me confunda. Isto leva a uma auto-confiança que falha em situações que ma pedem e tantas outras em que precisei dela para as resolver.

Muito exigente? Não acho. Procuro ser correcta. Em primeiro comigo, depois com outros. Nem sempre acontece. Nem sempre consigo, até porque neste "respeito por mim" está muito próximo um grupo de pessoas que influenciam o que sou.

Talvez precise desligar desta proximidade de vez em quando, pois também eu preciso abrir os olhos para as coisas lindas da vida. Os meus olhos.



Aqui deixou uma felicitação à minha amiga Isa e dizer-lhe que, em Outubro, estaremos vestidas a rigor para acompanhá-la nesse dia tão importante...

Imagem retira de:
Vogue Portugal nº 80 | Junho 2009| Suplemento Jóias
fotografia da autoria de: Michael Baumgartner
fotografia tratada por: Filipa João
fotograf

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