Vou acreditar que me possa acontecer a mim, não num possível matrimónio que poderei efectuar ( se bem que também não me importaria nada dessa "pata de coelho" ) mas num outro que tento endireitar há já algum tempo e ao qual regressei hoje, outra vez.
Recordo, com ironia, do orgulho que senti no meu primeiro dia de aulas.
Tinha 6 anos e os meus coleguinhas estavam todos a chorar agarrados às saias das mães, avós, avôs, talvez um ou outro pai ( estes dois últimos grupos, de calças, calculo) . Eu, nem uma lágrima.
Acredito ter sido, não por lembrança própria mas retirada das palavras de minha mãe, louvada e muitíssimo elogiada pelo meu comportamento nesse dia.
Sinto-me orgulhosa dessa lembrança mas confesso que nunca mais me aconteceu. Digo-o com tristeza de não ter confiado em mim.
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